terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como pode nascer outra pessoa igual a você? Gêmeos

Gêmeos são crianças nascidas no mesmo parto, ou seja, da mesma mãe e geralmente no mesmo dia. Formalmente eles podem ser de dois tipos: 

• Gêmeos monozigóticos, também chamados de idênticos ou univitelinos, são produto da fertilização de um único óvulo, com posterior divisão do zigoto.
Eles são o resultado da fecundação de um único óvulo, por um único espermatozoide, cujo zigoto, no início da gestação, divide-se em dois (ou mais), cada um fixando-se em uma região diferente do útero. Esses gêmeos são sempre do mesmo sexo e, de maneiras gerais, muito parecidos, chegando ao ponto de serem indistinguíveis. Eles têm genomas iguais.

• Gêmeos dizigóticos, também chamados fraternos ou bivitelinos, são produto da fertilização de dois óvulos diferentes no mesmo ciclo ovariano. Esses gêmeos podem ser do mesmo sexo ou de sexos diferentes e são tão parecidos quanto dois irmãos quaisquer. Geneticamente eles têm em média 50% de compartilhamento genômico. 


 A partir de cinco ou seis semanas, o ultrassom consegue detectar gêmeos não idênticos, porque existem duas bolsas e duas placentas separadas. Gêmeos idênticos, com uma placenta só, são diagnosticados mais tarde, com seis ou sete semanas. Mesmo assim, é arriscado cometer um erro de diagnóstico: imagina-se que se trata de uma gestação única e depois se descobre que são dois bebês.




Fontes:

http://www.icb.ufmg.br/mor/mor/Disciplinas/Embriologia/gemeos.htm



2 comentários:

  1. Laís * Parabéns pelo blog!
    Ótima postagem sobre gêmeos, é importante lembrar que o número de gêmeos nascidos no Brasil aumentou demais nas últimas décadas, devido ao grande número de fertilizações assistidas.

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  2. Gêmeos sempre despertam curiosidade, especialmente os univitelinos que são monozigóticos, isto é, formados a partir da divisão de um único óvulo fecundado por um só espermatozoide.
    A gestação gemelar tem características particulares e implica seguimento mais cuidadoso por parte do médico e da própria gestante. Dificilmente atinge as quarenta semanas previstas, já que a capacidade de distensão do útero vai até certo ponto e a maioria dos partos é feita por via alta, ou seja, por cesariana.

    Att.

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