Gêmeos
são crianças nascidas no mesmo parto, ou seja, da mesma mãe e geralmente no
mesmo dia. Formalmente eles podem ser de dois tipos:
• Gêmeos monozigóticos, também chamados de idênticos ou univitelinos, são produto da fertilização de um único óvulo, com posterior divisão do zigoto. Eles são o resultado da fecundação de um único óvulo, por um único espermatozoide, cujo zigoto, no início da gestação, divide-se em dois (ou mais), cada um fixando-se em uma região diferente do útero. Esses gêmeos são sempre do mesmo sexo e, de maneiras gerais, muito parecidos, chegando ao ponto de serem indistinguíveis. Eles têm genomas iguais.
• Gêmeos dizigóticos, também chamados fraternos ou bivitelinos, são produto da fertilização de dois óvulos diferentes no mesmo ciclo ovariano. Esses gêmeos podem ser do mesmo sexo ou de sexos diferentes e são tão parecidos quanto dois irmãos quaisquer. Geneticamente eles têm em média 50% de compartilhamento genômico.
A partir de
cinco ou seis semanas, o ultrassom consegue detectar gêmeos não idênticos,
porque existem duas bolsas e duas placentas separadas. Gêmeos idênticos, com
uma placenta só, são diagnosticados mais tarde, com seis ou sete semanas. Mesmo
assim, é arriscado cometer um erro de diagnóstico: imagina-se que se trata de
uma gestação única e depois se descobre que são dois bebês.
Fontes:
http://www.icb.ufmg.br/mor/mor/Disciplinas/Embriologia/gemeos.htm
Laís * Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirÓtima postagem sobre gêmeos, é importante lembrar que o número de gêmeos nascidos no Brasil aumentou demais nas últimas décadas, devido ao grande número de fertilizações assistidas.
Gêmeos sempre despertam curiosidade, especialmente os univitelinos que são monozigóticos, isto é, formados a partir da divisão de um único óvulo fecundado por um só espermatozoide.
ResponderExcluirA gestação gemelar tem características particulares e implica seguimento mais cuidadoso por parte do médico e da própria gestante. Dificilmente atinge as quarenta semanas previstas, já que a capacidade de distensão do útero vai até certo ponto e a maioria dos partos é feita por via alta, ou seja, por cesariana.
Att.